FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
REVISÃO
ENCONTRO OO1
-O que é?
-Por quê?
-Como?
-Quem?
-Quando?
-Onde?
-Para quê?
-Para quem?
-IES
-PPGDs
-Graduação e Pós-Graduação
-Eventos de iniciação científica
-Leituras, fichamentos e produção científica
-Cronograma e planejamento
ENCONTRO 002
-O que é direito?
-O que é arte? O que é literatura? O que é cinema?
-Teoria jurídica, teoria estética, teoria literária e teoria
cinematográfica
-Quais relações?
-Quais conceitos podem fazer a relação?
-Quais as semelhanças, as diferenças e os obstáculos?
-Eventos de iniciação científica
-Ideias de pesquisas individuais
-Cronograma e planejamento
ENCONTRO 003
-Direito como Literatura
-Direito na Literatura
-Direito da Literatura
-Arte na era da globalização
-Arte como mercadoria
-Democratização da arte
-Vulgarização e precarização da arte
-Cronograma e planejamento
ENCONTRO 004
-O que é arte?
-Discursos arbitrários subjetivos?
-Discursos arbitrários objetivos?
-As relações entre o sujeito artista, o sujeito crítico, o sujeito
historiador, o sujeito público, o objeto da obra de arte e as
categorias objetivas estilísticas são, sempre, relações
hermenêuticas!
-Objetividade arriscada dos estilos
-Crítico e historiador
-História dos estilos
-Cronograma e planejamento
ENCONTRO 005
-Museu imaginário: "Criamos, nós, o em si da obra de
arte; criamos a eternidade perene em si"; "O absoluto da arte é
relativo à nossa cultura" (COLI, 1990, p.66)
-Modificações da obra de arte
-Arte X Não arte
-Sobrevivência da obra de arte
-Perguntas sobre a vida no tempo, evolução das obras de
arte, suas modificações, destruições, restaurações, etc.
-A obra de arte enquanto obbjeto artístico não é imutável;
não é nem absoluto cultural e nem absoluto material
-Noventa por cento das obras de museus são falsas
-Entre a verdade e a falsidade de uma obra obra de arte,
muitas incertezas, que são resolvidas, de novo e mais uma vez, pela
decisão de autoridades por meio de discursos autorizados por
instituições que criam, dentro de uma cultura, um consenso sobre o
que seja arte e o que não seja arte.
-O conjunto de obras sistemático e organizado para nós, ao
nosso dispor, é como uma geleira; porém, é impossível domesticar
a geleira!
-Experiência da arte e discussões reducionistas
ENCONTRO OO6
-Funções paradoxcais da arte
-Gratuidade inútil X Interesse econômico
-Função social X Função transformadora
-Exemplos da função econômica: pintura, arquitetura e
cinema
-Além das funções da arte
-Razão-NÃO-Razão
ENCONTRO OO7
-Provas A1
-Projetos Edital CNPq
ENCONTRO OO8
-Frequentação hermenêutica
-Além da subjetividade e da objetividade
-Além de todas as técnicas
-Além da verdade ou falsidade autêntica da obra de arte
-Além dos locais reducionistas da arte
-Além do fundamento estético da obra de arte
-A frequentação hermenêutica da arte fica num espaço que
vai além de aprender regras de apreciação [objetivas] ou da
percepção espontânea [subjetiva]
-O importante é que nossa relação com obra seja sempre
rica, mas nunca indiferente ou insignificante ou até mesmo hostil.
-Manter abertura do contato meu com a obra [o que posso
dizer dela] e da obra comigo [o que a obra quer me dizer].
- "O essencial é nos mantermos, sempre, próximos à obra" e
evitarmos "delegar a outrem a nossa relação com a obra".
- Não basta direito ao acesso [primeiro e superficial], mas
também meios de frequentação [hermenêutica significativa e
enriquecedora]!
ENCONTRO OO9
-Locais e rituais do cinema
-Publicidade, bilheteria, empresas, gêneros...
-Complexa máquina industrial e comercial
-Pagar para ficar olhando imagens em movimento na tela
-Será que o cinema é isso? Foi sempre isso? Só pode ser
desse jeito? Não pode ser diferente? História do Cinema
-Sonho e realidade: pêndulo do cinema
-Arte + Máquina + Burguesia = Cinema
-O cinema foi criação da burguesia na revolução industrial
das máquinas
-Sonho de reproduzir (o movimento d) a realidade
-Ilusão da arte objetiva, neutra, sem interferência do sujeito,
cuja reprodução da realidade e de seu movimento seja objetiva!
-O cinema é manipulação, interpretação, um artifício artificial
e é feito por pessoas. Por que não reconhecer isso? Por que insistir
na "naturalidade" e na "objetividade" e na "realidade" do cinema?
Eis a ideologia!
-A história do cinema é a luta para ocultar o caráter articifial
e ideológico do cinema.
-Cópias: colonialismo, dominação e mercado globais de
cinema
-Mercadoria abstrata e perecível
ENCONTRO O10
-Lutas pelas linguagens do cinema
-Nascimento de uma linguagem
-Primeira linguagem
-Linguagem transparente e dominante
-Briga de linguagens
-Elementos comuns das linguagens
-Câmera, espaço e tempo
-Tipos de câmeras: horizontal, alta, baixa, subjetiva
-Cinema = Filmagem Análise + Montagem Síntese
-Tomada e plano
-Codificação dos planos
-Plano geral
-Plano conjunto
-Plano médio
-Plano americano
-Primeiro plano
-Primeiríssimo plano
-Plano de detalhe
-Montagem dos e nos planos
-Ponto de vista de Deus = Narrador
-Outros elementos: som e música
-Para que os elementos da linguagem cinematográfica
possam dar certo e cumprir sua função, eles não podem ser
percebidos! Se não for assim, acontecem os famosos erros de
continuidade!
-Outras linguagens alternativas: soviética, alemã, francesa,
surrealista, britânica.
-Como percebemos um filme? Subjetividade do sujeito ou
objetividade do objeto?
ENCONTRO O11
-Mercadoria Cinema
-Homogeneidade vendável
-Agradar a todos: dos oito aos oitenta!
-Filme médio normal homogêneo
-Sistema de produção técnico, especializado e fragmentado
-Cinema, bancos e empresas
-Dificuldade de renovação e assimilação da contra-cultura
-Outros modelos de produção cinematográficos
-Valor de troca: estrelado e gêneros
-Não mudar, mudando sempre
-Alienação: vida real e vida nas telas
-Pão e circo
-Recepção, apropriação, produção
-Personagens individuais e coletivos
-Problema político e linguístico da linguagem dominante
cinematográfica
-Públicos diversificados
1.OS CINEMAS NOVOS (p.93-100)
Movimentos de renovação e ruptura: Neo Realismo
Itália, 1945
Clandestinidade contra fascismo
Temas da sociedade pós-guerra
Rua X Estúdio
Atores desconhecidos X Star System
Poucos e baixos recursos
Renato Rosselini, Vittorio de Sica, Antonioni
Movimentos de renovação e ruptura: Nouvelle Vague:
Claude Chabrol
Jean-Luc Godard
François Truffaut
Resnais
Rohmer
Questões existenciais
Outros:
URSS
Polônia
Tcheco-Eslováquia
Hungria
Yugoslávia
Alemanha
África
Senegal
Egito
Argélia
Argentina
Cuba
Chile
México
Índia
2. Cinema novo no Brasil (p.100-104)
Revolução:
Importância nacional e internacional
Elite do cinema novo X Povão da chanchada
Glauber Rocha, Ruy Guerra, Cinco vezes favela, Carlos Diegues
Leon Hirzman, Paulo Cesar Saraceni, Luis Sergio Person,
Joaquim Pedro de Andrade "Macunaíma"
Conclusão? Esforço intencional de compreensão global do
social subdesenvolvido e conscientização popular
3. Nova Linguagem (p.104-113)
Características:
Contra cinema industrial-comercial-mercadoria
Contra filme de produtor
Autor tende a ser o próprio produtor
Não encomenda, mas vontade de expressão
Cinema de autor-produtor é revolucionário
Cinema não só para contar estórias e divertir
Mas reflexão política, estética, ética, moral, religiosa,
sociológica, antropológica...
Implicitamente diz-se que não há regras e que o autor faz
cinema do jeito que bem enterder, mas, no fundo, é necessário
conhecer as regras tradicionais para romper com elas [romper
regras trodicionais de ângulo, planos, filmagens, cortes, narrador,
enredo, etc.]
Cinema clássico velho X cinema novo: cinema se autodiscute
Fenômeno da arte que se comenta a si própria atinge todas as
artes
Nova relação com espaço: contínuo, planos longos,
montagem dentro do plano
Cinema novo tornou-se tradicional clássico quando foi
coopetado e seu menino travesso Godard foi considerado como
um gênio!
4. Outras tendências (p.113-117)
Décadas de 60 e 70:
Cinema experimental
Não se transoformar em mercadoria
Movimento americano Underground
Temas e linguagens alheios ao comercial-industrial
Proposta anticonsumo
Brasil:
Udigrudi X Cinema novo
Bressane, Sganzerla, Tonacci, Trevisan
Cinema militante:
Curta-metragens
Maio de 68
Trabalhadores, feminismo, ecologismo, GLSBTTT
Mercado paralelo
Circuitos alternativos
Escapam do controle!
Bibliografia:
Chaves do cinema, Civilização Brasileira
História social do cinema americano, Cultrix
Discurso cinematográfico, Paz e Terra
Cinema brasileiro, Paz e Terra
Cinema: trajetória no subdesenvolvimento, Paz e Terra
CRONOGRAMA / PLANEJAMENTO
✔ 16/03h
✔ 23/03
TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.11-48
✔ 30/03
TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.48-66
✔ 06/04
COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995.
Primeira Leitura para dia 06/04, p.7-62
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
✔ 13/04
COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.63-86
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
✔ 20/04
COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.87-114
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
EDITAIS
EDITAL PIBIC/PIBITI/PIVIC Nº 001/2016 – CNPq/UnitinsSala 3, Campus Graciosa
✔ 27/04
✔ 04/05
COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.115-131
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
✔ 11/05
BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.07-30
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
✔ 18/05
BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.31-60
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
✔ 25/05
✔ 01/06
BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.61-92
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
✔ 08/06
✔ 15/06
✔ 22/06
✔ 11/07
BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.93-117 [cinemas novos!]
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
Datas e horários
✔ Toda quarta
✔ 15 horas
✔ Unitins Campus Graciosa
✔ Sala 11, Bloco A