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1.6.16

GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE 011
















FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
ALUNOS PRESENTES: José
















REVISÃO







ENCONTRO OO1

-O que é?
-Por quê?
-Como?
-Quem?
-Quando?
-Onde?
-Para quê?
-Para quem?
-IES
-PPGDs
-Graduação e Pós-Graduação
-Eventos de iniciação científica
-Leituras, fichamentos e produção científica
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 002

-O que é direito?
-O que é arte? O que é literatura? O que é cinema?
-Teoria jurídica, teoria estética, teoria literária e teoria cinematográfica
-Quais relações?
-Quais conceitos podem fazer a relação?
-Quais as semelhanças, as diferenças e os obstáculos?
-Eventos de iniciação científica
-Ideias de pesquisas individuais
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 003

-Direito como Literatura
-Direito na Literatura
-Direito da Literatura
-Arte na era da globalização
-Arte como mercadoria
-Democratização da arte
-Vulgarização e precarização da arte
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 004

-O que é arte?
-Discursos arbitrários subjetivos?
-Discursos arbitrários objetivos?
-As relações entre o sujeito artista, o sujeito crítico, o sujeito historiador, o sujeito público, o objeto da obra de arte e as categorias objetivas estilísticas são, sempre, relações hermenêuticas!
-Objetividade arriscada dos estilos
-Crítico e historiador
-História dos estilos
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 005

-Museu imaginário: "Criamos, nós, o em si da obra de arte; criamos a eternidade perene em si"; "O absoluto da arte é relativo à nossa cultura" (COLI, 1990, p.66)
-Modificações da obra de arte
-Arte X Não arte
-Sobrevivência da obra de arte
-Perguntas sobre a vida no tempo, evolução das obras de arte, suas modificações, destruições, restaurações, etc.
-A obra de arte enquanto obbjeto artístico não é imutável; não é nem absoluto cultural e nem absoluto material
-Noventa por cento das obras de museus são falsas
-Entre a verdade e a falsidade de uma obra obra de arte, muitas incertezas, que são resolvidas, de novo e mais uma vez, pela decisão de autoridades por meio de discursos autorizados por instituições que criam, dentro de uma cultura, um consenso sobre o que seja arte e o que não seja arte.
-O conjunto de obras sistemático e organizado para nós, ao nosso dispor, é como uma geleira; porém, é impossível domesticar a geleira!
-Experiência da arte e discussões reducionistas














ENCONTRO OO6

-Funções paradoxcais da arte
-Gratuidade inútil X Interesse econômico
-Função social X Função transformadora
-Exemplos da função econômica: pintura, arquitetura e cinema
-Além das funções da arte
-Razão-NÃO-Razão














ENCONTRO OO7

-Provas A1
-Projetos Edital CNPq














ENCONTRO OO8

-Frequentação hermenêutica
-Além da subjetividade e da objetividade
-Além de todas as técnicas
-Além da verdade ou falsidade autêntica da obra de arte
-Além dos locais reducionistas da arte
-Além do fundamento estético da obra de arte
-A frequentação hermenêutica da arte fica num espaço que vai além de aprender regras de apreciação [objetivas] ou da percepção espontânea [subjetiva]
-O importante é que nossa relação com obra seja sempre rica, mas nunca indiferente ou insignificante ou até mesmo hostil.
-Manter abertura do contato meu com a obra [o que posso dizer dela] e da obra comigo [o que a obra quer me dizer].
- "O essencial é nos mantermos, sempre, próximos à obra" e evitarmos "delegar a outrem a nossa relação com a obra".
- Não basta direito ao acesso [primeiro e superficial], mas também meios de frequentação [hermenêutica significativa e enriquecedora]!














ENCONTRO OO9

-Locais e rituais do cinema
-Publicidade, bilheteria, empresas, gêneros...
-Complexa máquina industrial e comercial
-Pagar para ficar olhando imagens em movimento na tela
-Será que o cinema é isso? Foi sempre isso? Só pode ser desse jeito? Não pode ser diferente? História do Cinema
-Sonho e realidade: pêndulo do cinema
-Arte + Máquina + Burguesia = Cinema
-O cinema foi criação da burguesia na revolução industrial das máquinas
-Sonho de reproduzir (o movimento d) a realidade
-Ilusão da arte objetiva, neutra, sem interferência do sujeito, cuja reprodução da realidade e de seu movimento seja objetiva!
-O cinema é manipulação, interpretação, um artifício artificial e é feito por pessoas. Por que não reconhecer isso? Por que insistir na "naturalidade" e na "objetividade" e na "realidade" do cinema? Eis a ideologia!
-A história do cinema é a luta para ocultar o caráter articifial e ideológico do cinema.
-Cópias: colonialismo, dominação e mercado globais de cinema
-Mercadoria abstrata e perecível














ENCONTRO O10

-Lutas pelas linguagens do cinema
-Nascimento de uma linguagem
-Primeira linguagem
-Linguagem transparente e dominante
-Briga de linguagens
-Elementos comuns das linguagens
-Câmera, espaço e tempo
-Tipos de câmeras: horizontal, alta, baixa, subjetiva
-Cinema = Filmagem Análise + Montagem Síntese
-Tomada e plano
-Codificação dos planos
-Plano geral
-Plano conjunto
-Plano médio
-Plano americano
-Primeiro plano
-Primeiríssimo plano
-Plano de detalhe
-Montagem dos e nos planos
-Ponto de vista de Deus = Narrador
-Outros elementos: som e música
-Para que os elementos da linguagem cinematográfica possam dar certo e cumprir sua função, eles não podem ser percebidos! Se não for assim, acontecem os famosos erros de continuidade!
-Outras linguagens alternativas: soviética, alemã, francesa, surrealista, britânica.
-Como percebemos um filme? Subjetividade do sujeito ou objetividade do objeto?














1. MERCADORIA DOMINANTE (P.61-63)







Características e trajeto da mercadoria cinema:

Aptidão para conquistar o público
Aptidão para garantir a venda, compra, mercado
Homogeneidade vendável
Produtor, Distribuidor, Exibidor, Público
Agradar a todos!
Aposta no escuro enquanto mercadoria abstrata e de fruição
Filme como fósforo: testar = usar = desfrutar
Fase áurea do cinema como veículo de massa e que garantiu grandes lucros até 1950
Linguagem dominante de ficção
Filmes com qualidades e ingredientes para agradar dos 8 aos 80
Cuidar com certos filmes em virtude da garantia de venda pelas diferenças homogeneizadas
Lucro=Homogeneizar produto e público
Evitar certos temas: religião, nacionalismo, sexo, política, comportamentos, ideologias, idade, estética, ética, guerras, etc.
Homem médio = Filme Médio Normal Homogêneo














2.DIVISÃO DO TRABALHO (P.63-68)







Um sistema de produção X para produzir o produto X:

Produto para conquistar, vender, lucrar, homogeneizar
Sistema de trabalho e produção para produzir o produto
Antes, poucas pessoas e muitas funções para cada uma
Agora, muitas pessoas especializadas em apenas uma coisa dentro do sistema de trabalho
Especialização técnica para controle da produção que leva ao produto esperado
Trabalho atomizado, dividido, especializado
Bancos e empresas
Trabalho fragmentado = Percepção do público fragmentada
Estrutura industrial
Cinema, bancos e empresas: rigidez dos bancos X elasticidade das produtoras
Cinema como produto e produção automobilística
Fantasia e imaginário como carros?
Relação produtor e diretor sempre muito conflituosa: proprietário comercial X proprietário intelectual
"Sistema industrial prejudica-se pela sua própria rigidez, que dificulta sua renovação" (p.67)
A tradição do sistema que não se renova sempre cria, de modo falso, o "novo" e as "novidades" para atrair o público
"Ora, o risco da novidade não cabe muito bem no rígido sistema industrial, pois novidade é risco" (p.67)
Então, inovar significa buscar empresas menores e produtores independentes
Ex. Easy Rider = A contra-cultura tornava-se cooptada e vendável (pop, massa)
O sistema realimenta-se constantemente de seus críticos e adversários
Ao invés da contra-cultura ir contra e enfraquecer o sistema, dá a ele ainda mais força!















3.OUTROS MODELOS (P.68-73)







URSS:

Estatização
Estado regula
Funcionários do Estado
Não visa lucro
Não há relações de mercado
Não há interesse no público
Público "obrigado" a ir no cinema
"censura" nas escolhas dos temas
Mesmo aí, tensão entre produção e Estado



ALEMANHA:

Nazismo
Meio terno entre EUA e URSS
Estado controla
Mercado



FRANÇA E BRASIL:

Mercado privado
Estado = Legislação
Comissões de censura
Idade p.ex.



POLÔNIA:

Estado+Cineastas+Público+Mercado
Tentativa de conciliar todos os interesses



EUA:

Apenas legislação antitruste e a TV
Enfraquecimento de Hollywood
P. ex. a lei impedia a mesma empresa de atuar nos três níveis de produção, distribuição e exibição
P. ex. Associação Hays, que praticava "censura" aos filmes e era coposta de famílias, bancos, governo e militares
Durou até Roosevelt, com o MacCarthismo e luta contra anti-americanismo
Chaplin deixou os EUA!















4.VALOR DE TROCA (P.73-77)







Valor de troca = Star System:

Cinema+Mercadoria+Mercado+Indústria=Influência na dramaturgia
Estrelato de atores e diretores
Vedetes e valor de troca = tornar vendável um produto
Sistema reforçado pelo público: fã, clubes de fãs, imprensa (não) especializada
Novo Olimpo: nem nos perguntamos mais se o filme é bom ou não
Brasil, por exemplo, era comum a troca de vedetes entre música, rádio, TV e cinema



Valor de troca = Gêneros cinematográficos:

Forte apelo comercial
Gêneros com novidades = eis a fórmula do sucesso, combinar os dois
Manter a estrutura linguística do gênero, mas com novidades



CONCLUSÃO:

A tensão entre repetição e inovação fortalece e reproduz o sistema, que é como um organismo vivo
Anéis mudam, permanecem os dedos
Não mudar, mudando sempre!














5.INDÚSTRIA DO SONHO ALIENANTE DO PÃO E CIRCO (P.77-81)







ALIENAÇÃO:

VIDA REAL:
1 pobreza
2 vilões ganham
3 mocinhos perdem
4 vida sexual uma merda
5 vida amorosa uma merda
6 conflitos e insatisfações familiares
7 nada do mundo real: seus perigos, suas questões

VIDA NAS TELAS DO CINEMA:
1 riqueza
2 vilões perdem
3 mocinhos ganham
4 vida sexual perfeita
5 vida amorosa perfeita
6 família perfeita e feliz
7 realização ilusória e momentânea de nossos desejos - canalização de medos e inseguranças - Tudo do mundo do sonho, da imaginação e da fantasia!



PÃO E CIRCO:

Além da alienação
Também manipulação



SÓ ISSO?:

O cinema como um dos elementos que compõem a relação do espectador com o mundo, mas nunca como determinante-determinismo dessa relação
Espectador não é necessariamente passivo
Recepção e apropriação















6.CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS, IDEOLÓGICAS E ESTÉTICAS DA LINGUAGEM COMO MERCADORIA (P.81-87)







PERSONAGEM INDIVIDUAL:

Star System
Individualismo
Heróis
História feita peos indivíduos
Hollywood
Dramaturgia de mercado
EUA = individualismo
URSS = culto da personalidade
Não mudam muito!
Ritmo rápido!


PERSONAGEM COLETIVO:

Outras dramaturgias além da de mercado
Impedimentos
Obstáculos
Repressão
Outras culturas
Outros ritmos



MISTURAR?:

É possível infiltrar uma temática ou informação rejeitada pelo sistema comercial dentro da própria linguagem comercial? (Costa Gravas) Será?



PROBLEMA POLÍTICO E LINGUÍSTICO DA LINGUAGEM DOMINANTE CINEMATOGRÁFICA:

"A afirmação de Gravas 'não seria supor que as formas linguísticas [do sistema de Hollywood e sua dramaturgia individual] são simples vasilhames que em si não têm significação, não têm implicações ideológicas, suportes neutros que podem servir igualmente para esta ou aquela temática, esta ou aquela informação?' (p.85-86)"

"Talvez possam-se considerar como neutras as palavras do dicionário ou um fuzil (o que também é discutível), é mais difícil afirmar que formas sintáticas complexas como as do cinema são despidas de significação" (p.86)

"(...) montar um filme de modo a que o espectador não sinta o corte não é uma técnica neutra, mas um procedimento que significa (maneira de ocultar o sujeito que fala)." (p.86)

"Assim, a gente pode se perguntar se esta linguagem utilizada para veicular uma informação outra não acaba neutralizando essa informação." (p.86)

O conteúdo da pílula muda, mas é a mesma pílula: ideologia do espetáculo alienante do pão e circo















7.PÚBLICOS DIVERSIFICADOS (P.87-92)







ANOS 20-40:

Homogeneidade
Passividade



ANOS 50:

TV
Crise
Crise mais ou menos porque a TV pode dar novo valor a filmes antigos
Invasão do cinema americano no Brasil, p. ex.
Ou a apropriação da mão de obra do cinema para a TV



ANOS 60:

Cinema político
Crítica ao sistema político
Cinema social
Crítica ao sistema social
Cinema-Arte
Cinema pornô
Público mais diversificado
Universitários
Festivais
Revistas
Disciplinas universitárias
História e crítica
Aculturação e elitização






ANOS 60 EM DIANTE:

Cinemas novos!















CRONOGRAMA / PLANEJAMENTO









✔ 16/03h








✔ 23/03






Próxima Leitura


TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito
.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.11-48








✔ 30/03






Próxima Leitura


TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito
.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.48-66








✔ 06/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995.
Primeira Leitura para dia 06/04, p.7-62
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 13/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.63-86
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 20/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.87-114
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]






Próxima Leitura


EDITAIS
EDITAL PIBIC/PIBITI/PIVIC Nº 001/2016 – CNPq/UnitinsSala 3, Campus Graciosa








✔ 27/04






Provas A1 e Projetos








✔ 04/05






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.115-131
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 11/05






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.07-30
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 18/05






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.31-60
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 25/05






PRORROGADO em função de palestra








✔ 01/06






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.61-92
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 08/06






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.93-117 [cinemas novos!]
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 15/06














✔ 22/06





















Datas e horários








✔ Toda quarta
✔ 15 horas
✔ Unitins Campus Graciosa
✔ Sala 11, Bloco A
















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