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25.5.16

GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE 010
















FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
ALUNOS PRESENTES: Marcos, Iggor
















REVISÃO







ENCONTRO OO1

-O que é?
-Por quê?
-Como?
-Quem?
-Quando?
-Onde?
-Para quê?
-Para quem?
-IES
-PPGDs
-Graduação e Pós-Graduação
-Eventos de iniciação científica
-Leituras, fichamentos e produção científica
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 002

-O que é direito?
-O que é arte? O que é literatura? O que é cinema?
-Teoria jurídica, teoria estética, teoria literária e teoria cinematográfica
-Quais relações?
-Quais conceitos podem fazer a relação?
-Quais as semelhanças, as diferenças e os obstáculos?
-Eventos de iniciação científica
-Ideias de pesquisas individuais
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 003

-Direito como Literatura
-Direito na Literatura
-Direito da Literatura
-Arte na era da globalização
-Arte como mercadoria
-Democratização da arte
-Vulgarização e precarização da arte
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 004

-O que é arte?
-Discursos arbitrários subjetivos?
-Discursos arbitrários objetivos?
-As relações entre o sujeito artista, o sujeito crítico, o sujeito historiador, o sujeito público, o objeto da obra de arte e as categorias objetivas estilísticas são, sempre, relações hermenêuticas!
-Objetividade arriscada dos estilos
-Crítico e historiador
-História dos estilos
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 005

-Museu imaginário: "Criamos, nós, o em si da obra de arte; criamos a eternidade perene em si"; "O absoluto da arte é relativo à nossa cultura" (COLI, 1990, p.66)
-Modificações da obra de arte
-Arte X Não arte
-Sobrevivência da obra de arte
-Perguntas sobre a vida no tempo, evolução das obras de arte, suas modificações, destruições, restaurações, etc.
-A obra de arte enquanto obbjeto artístico não é imutável; não é nem absoluto cultural e nem absoluto material
-Noventa por cento das obras de museus são falsas
-Entre a verdade e a falsidade de uma obra obra de arte, muitas incertezas, que são resolvidas, de novo e mais uma vez, pela decisão de autoridades por meio de discursos autorizados por instituições que criam, dentro de uma cultura, um consenso sobre o que seja arte e o que não seja arte.
-O conjunto de obras sistemático e organizado para nós, ao nosso dispor, é como uma geleira; porém, é impossível domesticar a geleira!
-Experiência da arte e discussões reducionistas














ENCONTRO OO6

-Funções paradoxcais da arte
-Gratuidade inútil X Interesse econômico
-Função social X Função transformadora
-Exemplos da função econômica: pintura, arquitetura e cinema
-Além das funções da arte
-Razão-NÃO-Razão














ENCONTRO OO7

-Provas A1
-Projetos Edital CNPq














ENCONTRO OO8

-Frequentação hermenêutica
-Além da subjetividade e da objetividade
-Além de todas as técnicas
-Além da verdade ou falsidade autêntica da obra de arte
-Além dos locais reducionistas da arte
-Além do fundamento estético da obra de arte
-A frequentação hermenêutica da arte fica num espaço que vai além de aprender regras de apreciação [objetivas] ou da percepção espontânea [subjetiva]
-O importante é que nossa relação com obra seja sempre rica, mas nunca indiferente ou insignificante ou até mesmo hostil.
-Manter abertura do contato meu com a obra [o que posso dizer dela] e da obra comigo [o que a obra quer me dizer].
- "O essencial é nos mantermos, sempre, próximos à obra" e evitarmos "delegar a outrem a nossa relação com a obra".
- Não basta direito ao acesso [primeiro e superficial], mas também meios de frequentação [hermenêutica significativa e enriquecedora]!














ENCONTRO OO9

-Locais e rituais do cinema
-Publicidade, bilheteria, empresas, gêneros...
-Complexa máquina industrial e comercial
-Pagar para ficar olhando imagens em movimento na tela
-Será que o cinema é isso? Foi sempre isso? Só pode ser desse jeito? Não pode ser diferente? História do Cinema
-Sonho e realidade: pêndulo do cinema
-Arte + Máquina + Burguesia = Cinema
-O cinema foi criação da burguesia na revolução industrial das máquinas
-Sonho de reproduzir (o movimento d) a realidade
-Ilusão da arte objetiva, neutra, sem interferência do sujeito, cuja reprodução da realidade e de seu movimento seja objetiva!
-O cinema é manipulação, interpretação, um artifício artificial e é feito por pessoas. Por que não reconhecer isso? Por que insistir na "naturalidade" e na "objetividade" e na "realidade" do cinema? Eis a ideologia!
-A história do cinema é a luta para ocultar o caráter articifial e ideológico do cinema.
-Cópias: colonialismo, dominação e mercado globais de cinema
-Mercadoria abstrata e perecível














CINEMA: IDEOLOGIA E ELEMENTOS DAS LINGUAGENS (P.31-60)







Cinema:
força de dominação
ideologia
comércio
impressão de realidade
reprodução em cópias




Mercadoria:
filme como produto




Primeira linguagem:
até 1915, filmes mais curtos na forma de documentário
chamados de "vistas"
filmes "naturais"
"caçadores de imagens"
tomar novas e exibir "vistas"
câmeras fixas que registravam tudo
sucessão de quadros interconectados por diálogos
cinema como se fosse teatro
câmera fixa ocupa lugar do espectador




Linguagem transparente dominante:
desenvolvimento da linguagem tosca do cinema-teatro
cineastas norte-americanos
projeto de contar estórias
cinema como herdeiro do folhetim do século XIX
modelo holywoodiano
cinema como o grande contador de estórias do século XX




Briga de linguagens invadindo o território do cinema:
linguagem de ficção
linguagem ensaística
linguagem científica
na briga das linguagens entra a briga nacionalista dos cinemas norte-americano, soviético, alemão, francês, inglês e brasileiro




Elementos das linguagens do cinema ou gramáticas cinematográficas:
Estruturas narrativas que brincam com o tempo e com as tomadas e com os planos
Relações com o espaço que brincam com os modos de utilização da câmera fixa ou com deslocamentos
O público vai se familiarizando com as estruturas narrativas complexas de lugares e personagens




Câmera passa a explorar o espaço
Câmera carrinho
Todo o corpo
Câmera panorâmica
Cabeça 360°




Recortes de espaços e modificações das imagens
Câmera horizontal
pessoa com pessoa como se fosse diálogo
cenas de ação ou emoção
Câmera alta
opressão de pessoas
Câmera baixa
enaltecer pessoas, heróis
Câmera subjetiva
Alta + Baixa
Campo contra campo
Diálogos ou pistoleiros
Nada tem significação em si
Tudo dependerá da relação entre elas




Depois de filmar, montar
Filmar = Análise
Montar = Síntese




Maturidade linguística do cinema
Todos os elementos da linguagem interagindo entre si dentro de um sistema!




Tomada e e plano
Tomada = imagem captada entre duas interrupções
Plano = imagem captada entre dois cortes
Sucessão de escolhas e decisões nenhum pouco neutra
Contra a ideia neutra e objetiva do cinema como reprodução da realidade




Codificação dos planos
mais aberto ou mais fechado
plano geral PG
plano de conjunto PC
plano médio PM
plano americano PA
primeiro plano PP
Primeiríssimo plano
plano de detalhe PD
sistema precário pensado para câmera fixa
oriem europeia
americanos são mais flexíveis
Nada tem significação em si
Tudo dependerá da relação entre elas




Definições dos planos
plano geral PG
grande espaço
pessoas não identificadas
bucólico
panteísta

plano conjunto PC
ambiente
grupo de pessoas

plano médio PM
espaço acima e abaixo das pessoas
enquadra pessoas
relação entre pessoas e ambiente
câmera baixa = heróis
camêra alta = opressão

plano americano PA
corta pessoas na cintura ou coxa
ações
camêra horizontal

primeiro plano PP, primeiríssimo plano PPP ou plano de detalhe PD
busto
rosto
outra parte das pessoas
vida interior
emoções
câmera horizontal ou subjetiva

Nada tem significação em si
Tudo dependerá da relação entre elas




Onde está o significado do cinema?
Análise = Filmar
Síntese = Montar
Montagem dos planos
Montagem nos planos
Sempre a sgnificação nasce no contexto de relações entre aqueles elementos da linguagem cinematográfica
Mesmo assim, sempre restará uma certa ambiguidade na interpretação do cinema
O caráter ideológico do cinema está em ocultar sua própria linguagem (cortes e transições, ritmos e fluências, cineasta e narrador) de modo a fazer ressaltar a história e suas personagens




Narrador
"Ponto de vista de Deus"
Sabe mais das personagens do que elas próprias
Também deve passar despercebido




Linguagem transparente
Não perceber os elementos da linguagem cinematográfica
Não perceber a presença do narrador
Tomar a história (filmar e montar) como realidade
Ver personagens coo se fossem reais
Caráter de naturalidade da linguagem e da história do cinema
O som aparece como naturalização
A música nem percebemos sua atuação
Erros de continuidade devem ser evitados para não denunciar ou para esconder a artificialidade do cinema
modelo dominante holywoodiano




Outras linguagens: soviética
Valorização da montagem
Construção de novas realidades
Montagem como estrutura do pensar e do pensamento
Tese = imagem 1
Antítese = imagem 2
Síntese = imagem 3
Não reprodução de estórias de ficção, mas sim, produção de novas ideias e de novas realidades
Não descrever fatos, mas construir ideias e realidades
Contraste entre imagem e som
Linguagem metafóricxa e ensaística como contraposição à ficção
Cinema documentário, no qual filma-se o real e a montagem constrói o real




Outras linguagens: alemã
Expressionismo
Cinema+Literatura+Artes Plásticas
Estórias fantásticas e vida interior




Outras linguagens: francesa
Contra enredo como elemento literário
Busco do cinema puro
Influência da psicanálise




Outras linguagens: surrealistas
Sem enredo e sem estórias
Influência da psicanálise




Outras linguagens: britânica
Cinema documentário a serviço do povo
Operário trabalha, mas ignora seu trabalho; O cidadão vive na sociedade, mas ignora a sociedade, as instituições e seus próprios direitos
Cinema deve integrar o trabalhador no trabalho e o cidadão na cidade





O que as outras linguagem têm em comum?
Todas elas lutam contra o sistema dominante!





DISCUSSÕES







Se o caráter ideológico do cinema faz com que ele esconda sua própria linguagem, então como percebemos um filme?

Com olhos espontâneos (SUBJETIVOS) ou com os olhos técnicos (OBJETIVOS)?

Uma coisa é certa, depois de nossas leituras, vocês nunca mais perceberão uma obra de arte ou um filme da mesma forma que antes!





CRONOGRAMA / PLANEJAMENTO









✔ 16/03h








✔ 23/03






Próxima Leitura


TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito
.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.11-48








✔ 30/03






Próxima Leitura


TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito
.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.48-66








✔ 06/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995.
Primeira Leitura para dia 06/04, p.7-62
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 13/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.63-86
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 20/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.87-114
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]






Próxima Leitura


EDITAIS
EDITAL PIBIC/PIBITI/PIVIC Nº 001/2016 – CNPq/UnitinsSala 3, Campus Graciosa








✔ 27/04






Provas A1 e Projetos








✔ 04/05






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.115-131
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 11/05






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.07-30
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 18/05






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.31-60
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 25/05






PRORROGADO em função de palestra








✔ 01/06






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.61-92
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 08/06














✔ 15/06














✔ 22/06











Datas e horários


✔ Toda quarta
✔ 15 horas
✔ Unitins Campus Graciosa
✔ Sala 11, Bloco A






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