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12.5.16

GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE 009
















FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
ALUNOS PRESENTES: José, Marcos, Iggor
















REVISÃO







ENCONTRO OO1

-O que é?
-Por quê?
-Como?
-Quem?
-Quando?
-Onde?
-Para quê?
-Para quem?
-IES
-PPGDs
-Graduação e Pós-Graduação
-Eventos de iniciação científica
-Leituras, fichamentos e produção científica
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 002

-O que é direito?
-O que é arte? O que é literatura? O que é cinema?
-Teoria jurídica, teoria estética, teoria literária e teoria cinematográfica
-Quais relações?
-Quais conceitos podem fazer a relação?
-Quais as semelhanças, as diferenças e os obstáculos?
-Eventos de iniciação científica
-Ideias de pesquisas individuais
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 003

-Direito como Literatura
-Direito na Literatura
-Direito da Literatura
-Arte na era da globalização
-Arte como mercadoria
-Democratização da arte
-Vulgarização e precarização da arte
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 004

-O que é arte?
-Discursos arbitrários subjetivos?
-Discursos arbitrários objetivos?
-As relações entre o sujeito artista, o sujeito crítico, o sujeito historiador, o sujeito público, o objeto da obra de arte e as categorias objetivas estilísticas são, sempre, relações hermenêuticas!
-Objetividade arriscada dos estilos
-Crítico e historiador
-História dos estilos
-Cronograma e planejamento














ENCONTRO 005

-Museu imaginário: "Criamos, nós, o em si da obra de arte; criamos a eternidade perene em si"; "O absoluto da arte é relativo à nossa cultura" (COLI, 1990, p.66)
-Modificações da obra de arte
-Arte X Não arte
-Sobrevivência da obra de arte
-Perguntas sobre a vida no tempo, evolução das obras de arte, suas modificações, destruições, restaurações, etc.
-A obra de arte enquanto obbjeto artístico não é imutável; não é nem absoluto cultural e nem absoluto material
-Noventa por cento das obras de museus são falsas
-Entre a verdade e a falsidade de uma obra obra de arte, muitas incertezas, que são resolvidas, de novo e mais uma vez, pela decisão de autoridades por meio de discursos autorizados por instituições que criam, dentro de uma cultura, um consenso sobre o que seja arte e o que não seja arte.
-O conjunto de obras sistemático e organizado para nós, ao nosso dispor, é como uma geleira; porém, é impossível domesticar a geleira!
-Experiência da arte e discussões reducionistas














ENCONTRO OO6

-Funções paradoxcais da arte
-Gratuidade inútil X Interesse econômico
-Função social X Função transformadora
-Exemplos da função econômica: pintura, arquitetura e cinema
-Além das funções da arte
-Razão-NÃO-Razão














ENCONTRO OO7

-Provas A1
-Projetos Edital CNPq














ENCONTRO OO8

-Frequentação hermenêutica
-Além da subjetividade e da objetividade
-Além de todas as técnicas
-Além da verdade ou falsidade autêntica da obra de arte
-Além dos locais reducionistas da arte
-Além do fundamento estético da obra de arte
-A frequentação hermenêutica da arte fica num espaço que vai além de aprender regras de apreciação [objetivas] ou da percepção espontânea [subjetiva]
-O importante é que nossa relação com obra seja sempre rica, mas nunca indiferente ou insignificante ou até mesmo hostil.
-Manter abertura do contato meu com a obra [o que posso dizer dela] e da obra comigo [o que a obra quer me dizer].
- "O essencial é nos mantermos, sempre, próximos à obra" e evitarmos "delegar a outrem a nossa relação com a obra".
- Não basta direito ao acesso [primeiro e superficial], mas também meios de frequentação [hermenêutica significativa e enriquecedora]!














1.INTRODUÇÃO (P.7-9)







1.1 QUAIS LOCAIS? QUAL RITUAL?







#Cinemateca.

#Museu.

#Cineclube.

#Festival.

#Cinema da cidade.

#Anúncios de jornais.

#Publicidade.

#Certificados de censura.

#Certificados de procedência: "Produto brasileiro".

#Gêneros cinematográficos.

#Idiomas.

#Som.

#Projeção.

#Adaptação e tradução.

#Bilheteria.

#Gosto pelo espetáculo.

#Empresas estrangeiras e nacionais de investidores, distribuidores, exobidores e espectadores.





1.2 QUAL CONCLUSÃO?







"Complexo ritual a que chamamos cinema" (BERNARDETE, 1981, p.9).

"Complexa máquina internacional da indústria, do comércio e controle cinematográficos" (BERNARDETE, 1981, p.9).

Pagar para ficar olhando imagens em movimento na tela que gostamos e que nos emocionam.





1.3 QUAL PROBLEMATIZAÇÃO?







É isso mesmo?

Isso foi assim sempre?

Isso só pode ser assim desse jeito?

Isso não pode ser diferente?

História do cinema





2.REALIDADE E DOMINAÇÃO (P.11-30)







2.1.ARTE DO REAL (P.11-17)







O SUCESSO DO CINEMA! ILUSÃO DE AREALIDADE!







#Primeira exibição pública de cinema:
28 de dezembro de 1895
"Grand Café".

#Quem?
Georges Méliès.
Lumière: o inventor de um aparelho, de uma máquina, o cinematógeapho, um instrumento científico para reproduzir o movimento da realidade como se fosse verdade.

#Filmes curtos, sem som, preto e branco e câmara parada.
Filme da locomotiva saindo da tela.
Susto do público mesmo já conhecendo um trem e sabendo que era "mentirinha", "faz de conta".
Ver na tela como se fosse verdadeiro;
Na tela dá pra "fazer de conta" que fosse verdade, fantasiando-a.
Aparência-Ilusão de realidade.
Um sonho!
Impressão-Aparência-Ilusão-Faz de conta-Sonho-Fantasia de realidade. Eis a razão do sucesso do cinema.

#Impressão de que é a própria vida que vemos na tela, a imagem da própria realidade, mas é aparência de realidade.
O fantástico do cinema pode ser real.

#Georges Méliès. França. O acaso.
A máquina falhou e voltou a funcionar.
Ônibus se tranforma num carro fúnebre.
Na tela, a mágica com a força de realidade.





QUAL PROBLEMATIZAÇÃO?







"Como essa estranha máquina de austeros cientistas virou uma máquina de contar estórias para enormes platéias, de geração em geração, durante já quase um século" (BERNARDETE, 1981, p.11).





ARTE DA MÁQUINA: REPRODUÇÃO DA REALIDADE!







#"No cinema, fantasia ou não, a realidade se impõe com toda a força" (BERNARDETE, 1981, p.13).

#Esforço de cientistas e artistas de reproduzir a realidade com meios artificiais.
Exemplos da fotografia com a foto e da pintura com o quadro. Mas falta algo: o movimento!
Luta pelo movimento.
Busca por fixar movimentos rápidos que não podem ser captados a olho nu.
O movimento em si seduz.
"Só "o cinema realizou o sonho do movimento, da reprodução da vida" (BERNARDETE, 1981, p.14).

#Burguesia. Revolução Industrial. Colonialismo.
Dominação e acumulação. Máquinas e técnicas. Criação de uma cultura à sua imagem!
Processo de dominação cultural, ideológico, estético.
Cinema como trunfo maior da cultura.
Literatura, teatro, música, tuso isso existia antes do triunfo do capitalismo e da burguesia, mas o cinema, não. O cinema foi criação da burguesia.

#Arte apoiada em máquina e técnica que reproduz a realidade tal como ela é.
Sonho de reproduzir a realidade.
Máquina e processos químicos de impressão de uma imagem numa película e projetar essa imagem com outras máquinas para grande quantidade de pessoas.

#Ilusão da arte objetiva, neutra, sem interferência do sujeito.
O olho mecânico e a mecânica asseguram a objetividade.
O cinema coloca na tela a propría realidade e com movimento!
O filme, ter visto na tela: tornaram-se para nós prova de verdade da realidade.

#O cinema não seria apenas reprodução da realidade. mas da própria visão do sujeito.
O cinema nos mostra as coisas em perspectiva e por isso corresponderia à percepção natural do homem, que nos apresentaria a realidade tal como ela é, objetiva.
Tudo isso graças à máquina!





2.2.ARTE DO REAL? (P.17-23)







MÁSCARAS IDEOLÓGICAS DA REALIDADE: ELIMINAÇÃO DAS PESSOAS! LITERALMENTE!







#O cinema não reproduz a visão humana.
Nossa visão é maior do que a tela.
Mesmo a perspectiva teve um nascimento na pintura renascentista.
Ela é um fenômeno ocidental. Não universal.
É a visão natural da pintura, mas é uma convenção.

#Mesmo o movimento cinematográfico que reproduziria o movimento da vida é artificial.
É uma ilusão de ótica.
Fotografias em movimento com espaços de tempo curtos.
Impressão de movimento contínuo parecido com a realidade.
O cinema é manipulação, interpretação, um artifício artificial e é feito por pessoas.
Por que não reconhecer isso? Por que insistir na "naturalidade" e na "objetividade" e na "realidade" do cinema? Eis a ideologia
!

#Dizer que o cinema reproduz a próprias realidade é afirmar que a realidade se expressa sozinha, sem pessoas!
Eliminação das pessoas, colocando-as entre parênteses, o grupo social da burguesia não pode ser questionado.
É impossível que uma máquina e seu resultado, o cinema, não tenham características e significações de quem os utiliza, a burguesia.
Máquinas nunca têm significações em si porque sempre significam o que as pessoas as fazem significar.
As apropriações das máquinas e das tecnologias por pessoas, grupos e sociedades é o que lhes dá significação.
A dominação ideológica se expressa no campo da estética.
Exemplos das publicidades e sua reprodução da realidade.

#A ideologia não pode apresentar-se como ideologia e nem como sendo fonte de ideias de pessoas ou grupos. Então, ela afirma-se como sendo "A" verdade e como sendo "A" verdade caracterizada pela objetividade.

A IDEOLOGIA SÓ É IDEOLOGIA PARA QUEM SABE QUE ELA É IDEOLOGIA
Ideologia como ocultamento da realidade a partir da linguagem.

#A história do cinema é a luta para ocultar o caráter articifial e ideológico do cinema.
É necessário denunciar este ocultamento e fazer aparecer quem fala!
A crítica do caráter ideológico da arte é sintoma de uma crise estética e das linguagens artísticas dominadas pela burguesia.
São processos históricos e não se trata de um burguês vilão, ardiloso e maldoso querendo enganar e dominar.





2.3.MULTIPLICAÇÃO (P.23-29)







MILAGRE DAS CÓPIAS E DOMINAÇÃO GLOBAL







#Cinema como arte dominante.

#Tirar cópias!

#Não é necessário a presença.

#Multiplicação dos locais e da quantidade de público.

#Imagem>Película>Negativo>Matriz>Cópias [baratas!].

#Mesmo produto, o filme, numa quantidade ilimitada de lugares e de público.

#Aumento da dominação ideológica.

#Repercussões sobre o mercado: ressarcimento do investimento e lucro mais rápido.

#Expansão do mercado global e dominação do mercado por poucas cinamatografias.

#O colonialismo ajuda o cinema a encontrar os canais por onde se comunicar.

#Ocidente: países capitalistas; industrialização; urbanização; população com renda e poder aquisitivo; amplo mercado interno, que cobre os gastos e gera luvros; XXXXX Colônias: exportação de filmes estrangeiros; cópias baratas; cinema nacional X estrangeiro; insuficiente industrialização e urbanização; população com baixo poder aquisitivo; obstáculos políticos e culturais; barreiras culturais como Índia e Japão [cinemas nacionais]; países com cultura formada por invasores como o Brasil, dominação cinematográfica total; legislações protecionistas da produção nacional e reserva de mercado; Brasil importa filmes, mas exporta matérias primas; se Brasil ameaça parar, outros ameaçam também parar;

#Dominação global: formação de gostos, valores éticos, políticos e estéticos; dominação atinge o próprio corpo: biopolítico; exemplo das legendas e formação de espectadores poucos treinados visual e auditivamente; dominação artinge as salas: para que boa acústica se os filmes são lidos?





2.4.MERCADORIA (p.29-30)







#Imagem>Película>Negativo>Matriz>Cópias [baratas!]>Cinema como mercadoria

#Cinema = Mercadoria abstrata e perecível

#CINEMA = Entrada que dá direito a sentar numa poltrona durante um tempo determinado para olhar um filme; se não for vendida, nunca mais será, por isso perecível <> TRANSPORTE = Direito de ocupar uma poltrona para ser transportado de um lugar para outro; também perecível.
Cinema e transporte: "viajar"; outra dimensão; fuga e ao mesmo tempo transformação da realidade!

#No início, a venda era diretamente das cópias. Mas, agora, o produtor, o exibidor (comercializa direitos de assitir) e o distribuidor (comercializa direitos de exibir) apenas fazem circular direitos e não uma mercadoria concreta.





DISCUSSÕES







Todas as discussões anteriores sobre arte e literatura se repetem aqui, no cinema

Subjetiva?

Objetiva?

Absoluta?

Relativa?

Históri(c)a?

Interpretações?

Mercadoria?

Acesso?

Teorias, conceitos, classificações, gêneros e estilos?

Experiências reducionistas?

Funções?





CRONOGRAMA / PLANEJAMENTO









✔ 16/03h








✔ 23/03






Próxima Leitura


TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito
.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.11-48








✔ 30/03






Próxima Leitura


TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito
.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.48-66








✔ 06/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995.
Primeira Leitura para dia 06/04, p.7-62
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 13/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.63-86
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 20/04






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.87-114
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]






Próxima Leitura


EDITAIS
EDITAL PIBIC/PIBITI/PIVIC Nº 001/2016 – CNPq/UnitinsSala 3, Campus Graciosa








✔ 27/04






Provas A1 e Projetos








✔ 04/05






Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.115-131
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 11/05






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.07-30
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]








✔ 18/05






Próxima Leitura


BERNARDET, Jean-Claude.
O que é cinema?
São Paulo: Brasiliense, 1981, p.31-60
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]

✔ 25/05
✔ 01/06
✔ 08/06
✔ 15/06
✔ 22/06







Datas e horários








✔ Toda quarta
✔ 15 horas
✔ Unitins Campus Graciosa
✔ Sala 11, Bloco A










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