░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░






░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░





░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░ ░


20.4.16

GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE 006






FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
ALUNOS PRESENTES: José, Marcos, Maressa, Iggor






REVISÃO


  • ENCONTRO OO1

    -O que é?
    -Por quê?
    -Como?
    -Quem?
    -Quando?
    -Onde?
    -Para quê?
    -Para quem?
    -IES
    -PPGDs
    -Graduação e Pós-Graduação
    -Eventos de iniciação científica
    -Leituras, fichamentos e produção científica
    -Cronograma e planejamento




  • ENCONTRO 002

    -O que é direito?
    -O que é arte? O que é literatura? O que é cinema?
    -Teoria jurídica, teoria estética, teoria literária e teoria cinematográfica
    -Quais relações?
    -Quais conceitos podem fazer a relação?
    -Quais as semelhanças, as diferenças e os obstáculos?
    -Eventos de iniciação científica
    -Ideias de pesquisas individuais
    -Cronograma e planejamento




  • ENCONTRO 003

    -Direito como Literatura
    -Direito na Literatura
    -Direito da Literatura
    -Arte na era da globalização
    -Arte como mercadoria
    -Democratização da arte
    -Vulgarização e precarização da arte
    -Cronograma e planejamento




  • ENCONTRO 004

    -O que é arte?
    -Discursos arbitrários subjetivos?
    -Discursos arbitrários objetivos?
    -As relações entre o sujeito artista, o sujeito crítico, o sujeito historiador, o sujeito público, o objeto da obra de arte e as categorias objetivas estilísticas são, sempre, relações hermenêuticas!
    -Objetividade arriscada dos estilos
    -Crítico e historiador
    -História dos estilos
    -Cronograma e planejamento




  • ENCONTRO 005

    -Museu imaginário: "Criamos, nós, o em si da obra de arte; criamos a eternidade perene em si"; "O absoluto da arte é relativo à nossa cultura" (COLI, 1990, p.66)
    -Modificações da obra de arte
    -Arte X Não arte
    -Sobrevivência da obra de arte
    -Perguntas sobre a vida no tempo, evolução das obras de arte, suas modificações, destruições, restaurações, etc.
    -A obra de arte enquanto obbjeto artístico não é imutável; não é nem absoluto cultural e nem absoluto material
    -Noventa por cento das obras de museus são falsas
    -Entre a verdade e a falsidade de uma obra obra de arte, muitas incertezas, que são resolvidas, de novo e mais uma vez, pela decisão de autoridades por meio de discursos autorizados por instituições que criam, dentro de uma cultura, um consenso sobre o que seja arte e o que não seja arte.
    -O conjunto de obras sistemático e organizado para nós, ao nosso dispor, é como uma geleira; porém, é impossível domesticar a geleira!
    -Experiência da arte e discussões reducionistas





FUNÇÕES PARADOXAIS DA ARTE


Função da Gratuidade Inútil
> a arte é um elemento necessário para a vida, que não basta?
> a arte não éum elemento inútil e supérfluo da vida?
> o objeto artístico, ao desconstituir os objetos normais de suas funções, não seria inútil?
> não seria a arte, enquanto esvaziadora das funções normais dos objetos, pura gratuidade?
> a função da arte enquanto gratuidade é o extremo da corrente funcionalista, que define as formas dos objetos em razão de suas funções
> mas o funcionalismo reduz os objetos às suas funções utilitárias enquanto a arte é função inutilitária [perda das funções utilitárias originárias e primitivas dos objetos]
> o supérfluo e a unitilidade emergem enquanto essenciais do objeto artístico

Função do Interesse Econômico
> garantia da constituição, sobrevivência e desenvolvimento da arte com financiamentos públicos governamentais e privados empresariais
> no entanto, ainda existem artes que dispensam tais auxílios e estímulos artificiais de sobrevivência

Função Social
> valorização de uma elite
> a arte com papel superior elitizante
> exemplos: tocar piano, ballet, espetáculos de dança e de ópera, vernissages, etc.
> arte como sinal de suprioridade: mais culto, mais educado, diferente e melhor

Função Transformadora
> Conhecimento, Aprendizagem, Transformação, Construção
> No mundo, Novos mundos!





000








FUNÇÃO ECONÔMICA: PINTURA


✔ Reis, nobres, papas, produção, distribuição, vendas
✔ Intermediários marchand: exposições, monopólio da produção, donos de editoras, donos de museus, estoque de obras, sucursais mundiais, financiamentos em bancos, sistema internacional global, especulação e publicidade
✔ Quadro como investimento
✔ A relação com a obra de arte passa a ser a do seu preço, valor
✔ "O quadro não é mais arte: tornou-se uma convenção financeira" (COLI, 1990, p.96). "Mescla complexa de dinheiro e cultura" (COLI, 1990, p.98).
✔ As vanguadas artísticas, tais como impressionismo e Duchamp, poderiam intervir contra tal mercantilização da arte, mas acabam sendo institucionalizadas e sendo cúmplices dos marchand.
✔ Conclusão? "Tudo isso é bem triste. Mas não se pode esquecer que esse sistema, matreiro, cobiçoso, por vezes desprezível e nos limites da desoestidade, alimenta e faz a pintura contemporânea sobreviver com grande vigor" (COLI, 1990, p.99-100).





000








FUNÇÃO ECONÔMICA: ARQUITETURA


✔ vitalidade no fazer
✔ arquiteto e prestígio do seu escritório
✔ arquitetura não produz objetos que servem de refúgio monetário
✔ um prédio assinado por um dos maires arquitetos do mundo não garante valorização econômica
✔ necessidade de constante proteção
✔ instituições e legislações (no Brasil ainda precárias!)





000








FUNÇÃO ECONÔMICA: CINEMA


✔ Ópera > Teatro > Cinema > TV
✔ Ópera e cinema: custo maior de produção, de exibição e para um público menor
✔ Cinema: custo maior de produção compensado pelos custos menores de exibição, distribuição e para um público maior






ALÉM DAS FUNÇÕES DA ARTE


✔ Arte como espaço cultural único onde o ser humano pode desenvolver-se de modo privilegiado e específico, unindo razão e não razão

RAZÃO
> fabricação do objeto artístico
> aprendizado técnico
> organização material
> ciência, explicação, normalização
> rigor, ordem, clareza, transparência
> impessoalidade
> objetividade
> metodologia
> ciências naturais
> prosa
> gramática
> sintaxe
> semântica
> arte submissa e determinada pelas funções

NÃO RAZÃO
> emoção [vida interior do ser humano = INCONSCIENTE]
> intuição
> espanto, estranheza, inesperado, confusão
> associações
> evocações
> seduções
> tentativas e indícios aproximativos de nomear o que escapa dos nomes, dos discursos e da linguagem na aproximação entre artista e público por meio da obra de arte
> dizer o indizível
> poesia
> arte subversiva [arte irredutível, desviante, engajada] das funções
> Marcas do não racional coletivo, social e histórico
> Arte como conhecimento\aprendizagem\transformadora [poder de fazer sentir!]; no mundo construção de outros mundos por meio de uma frequentação contínua! Viagem imprevista onde não importa a chegada, mas a evasão, cuja descoberta é a mim mesmo diferente do que sou no cotidiano! Prazer do refúgio alienado e transformador da vida real, mais ou menos como um jogo de futebol





000








DISCUSSÕES


✔ importância da psicanálise na arte: várias interpretações de Freud de obras clássicas da arte
✔ técnica e conhecimento X magia e genialidade
✔ sempre restará algo a dizer de tudo
✔ ninguém diz a última palavra de nada
✔ sempre restará algo a ser dito de uma obra de arte
✔ nunca ninguém dirá o sentido ou significado absoluto e último de uma obra de arte






Cronograma / Planejamento


✔ 16/03
✔ 23/03


Próxima Leitura


TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito
.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.11-48




✔ 30/03


Próxima Leitura


TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães.
Direito e Literatura:
aproximações e perspectivas para se repensar o Direito
.
In. TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; COPETTI NETO, Alfredo.
Direito e Literatura: reflexões teóricas.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, p.11-66. Primeira Leitura para dia 30/03, p.48-66




✔ 06/04


Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995.
Primeira Leitura para dia 06/04, p.7-62
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]




✔ 13/04


Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.63-86
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
Necessidade de definição de novo local
em razão da mudança de campus

Local definido: Sede da Unitins Sala de Reuniões




✔ 20/04


Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.87-114
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
Necessidade de definição de novo local
em razão da mudança de campus

Sala 3, Campus Graciosa






Próxima Leitura


EDITAIS
EDITAL PIBIC/PIBITI/PIVIC Nº 001/2016 – CNPq/UnitinsSala 3, Campus Graciosa




✔ 27/04


Próxima Leitura


COLI, Jorge.
O que é arte?
São Paulo: Brasiliense, 1995, p.115-131
[obs. páginas do livro e não do arquivo PDF]
Necessidade de definição de novo local
em razão da mudança de campus

Local definido: Biblioteca do novo Campus Graciosa




✔ 04/05
✔ 11/05
✔ 18/05
✔ 25/05
✔ 01/06
✔ 08/06
✔ 15/06
✔ 22/06






Datas e horários


✔ Toda quarta
✔ 15 horas
✔ Unitins
✔ Mudança de Campus de 11 de abril até 16 de abril
Definir novo local provisoriamente: Biblioteca do Novo Campus Graciosa






Creative Commons License